quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Polícia apreende arma que pode ter sido usada na execução de juíza no Rio de Janeiro

Uma pistola foi apreendida nesta terça-feira na casa do cabo Sergio Costa Júnior, um dos três policiais militares suspeitos do assassinato da juíza Patrícia Acioli. A arma é de calibre .40. Segundo a perícia feita no corpo da vítima, Patrícia foi morta com 21 tiros de calibres 38, .40 e .45. A polícia quer saber de que armas partiram os disparos. No 7º BPM, onde trabalhavam os policiais militares presos, no Grupo de Ações Táticas (GAT), 695 armas foram apreendidas (todos os revólveres e pistolas da unidade). Elas passarão por perícia no Instituto de Criminalística Carlos Eboli (ICCE). Cerca de 90 policiais da Divisão de Homicídios cumpriram nesta terça-feira 18 mandados de busca e apreensão nas casas de outros policiais militares do GAT e pessoas ligadas aos suspeitos. Após terem as prisões temporárias decretadas, os cabos Júnior e Jefferson de Araújo Miranda e o tenente Daniel dos Santos Benitez, que já cumpriam pena por outro crime na Unidade Prisional da PM, foram levados para a Divisão de Homicídios. Além da arma encontrada na residência do cabo Júnior, em São Gonçalo, os investigadores apreenderam munição na casa da mãe dele. No armário do tenente Benitez, no 7º BPM, foram encontradas munições calibre 9mm. Disse o chefe da Delegacia de Homicídios, delegado Felipe Ettore: "Já está certo que esses três policiais militares participaram efetivamente do crime. Se, no curso das investigações, houver mais alguém, com certeza será investigado".

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