quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Primeiro satélite de órbita alta do Brasil pode ser feito fora do País

O Brasil tem até 2014 para lançar seu primeiro satélite geoestacionário, e para isso cogita não montar o equipamento no País e comprá-lo pronto. Esse satélite será usado para serviços de telecomunicações e uma pequena parte para o Ministério da Defesa. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a compra está prevista em um plano já apresentado e aprovado pela presidente Dilma Rousseff, que concordou com a possibilidade de não fabricar o satélite para não atrasar o cronograma. A UIT (União Internacional de Telecomunicações) deu o prazo de 2014 para que o Brasil lance em órbita seu satélite, correndo risco de perder sua vez para outro país, caso desrespeite a data. No plano apresentado para a presidente Dilma também consta um segundo satélite geoestacionário, que deverá ser usado nas telecomunicações e nos serviços de meteorologia. Até hoje o País não tem um satélite próprio para esses serviços. Outro satélite, menor e de órbita mais baixa, será lançado em 2012 para monitoramento da Amazônia. Um grupo de trabalho composto por Defesa, Comunicações e Ciência e Tecnologia estão estudando o plano de satélites brasileiros. Esse grupo deverá apresentar em dois meses um diagnóstico sobre a possibilidade de construção no País do satélite.

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