terça-feira, 27 de setembro de 2011

Professores em greve se acorrentam na Assembléia Legislativa de Minas Gerais

Cerca de 25 professores ocupam desde a tarde de segunda-feira o plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais e se recusam a deixar o local. Os professores estão acorrentados uns aos outros. Eles fazem um protesto para reivindicar o pagamento de piso nacional para a categoria no Estado. A greve dos professores estaduais já dura 112 dias. De acordo com a Assembléia Legislativa, os manifestantes entraram no plenário quando acontecia uma debate aberto ao público e, após o fim do evento, se recusaram a deixar o local. Na segunda-feira, a ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, do Supremo Tribunal Federal, não acatou o pedido do Sind-UTE, o sindicato petista dos professores de ensino público de Minas Gerais, e manteve a liminar expedida no último dia 16 pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que considerou abusiva a greve. Os números da greve são divergentes. O sindicato fala que a adesão é de 50% das escolas. O governo de Minas Gerais afirma que apenas 0,3% das escolas estão totalmente paralisadas e 17%, parcialmente. De um total de 156.824 professores, cerca de 8.500 estão ainda em greve. Os professores reivindicam o pagamento do piso nacional do professor (R$ 1.187,00 para contrato de 40 horas semanais) com a diferenciação do nível de escolaridade dos docentes. O governo de Minas Gerais ofereceu R$ 712,00 (valor do piso nacional proporcional para 24 horas semanais) mais gratificações, porém sem distinguir o professor que tem ensino médio do que tem nível universitário.

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