quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Representante líbio nega que tenha prometido 35% do petróleo à França

O representante do CNT (Conselho Nacional de Transição) líbio em Paris negou nesta quinta-feira que tenha firmado com a França um acordo que promete 35% do petróleo do seu país. Horas antes da Conferência de Amigos da Líbia, destinada a abordar a reconstrução democrática da Líbia, o jornal francês "Libération" publicou uma carta fechada de 3 de abril na qual o CNT diz ter firmado um "acordo que atribui 35% do petróleo aos franceses em troca de seu apoio total e permanente ao conselho". O jornal ainda publicou uma fotografia da carta em que leva como destinatário a "Frente Popular para a Liberação da Líbia" e está dirigida ao governante do Qatar. "Nunca ouvi falar dessa Frente", respondeu enviado do CNT a Paris, Mansur Sayf al Nasr: "Todos os documentos, todos os tratados válidos são assinados pelo CNT". O ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, disse que "desconhece uma carta" desse feitio, mas considerou "lógico" que os países que apoiaram os rebeldes sejam privilegiados na hora da reconstrução. O presidente da companhia francesa de petróleo Total, Christophe de Margerie, também afirmou nesta quinta-feira que não conhece acordo semelhante.

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