quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Tarso Genro avisa ao Supremo que "não tem como pagar o piso nacional do magistério no Rio Grande do Sul"

Ainda é muito pouco conhecido o texto integral dos embargos declaratórios que o governo do Rio Grande do Sul, do PT, protocolou no Supremo, na ADI 4167/RS, que foi ajuizada por Yeda Crusius (PSDB) contra a vigência imediata do piso nacional dos professores. No texto completo que vai em link, datado de 26 de agosto, o governador Tarso Genro confessa que não tem como adotar o piso e pede prazo para isto, que não especifica. No frigir dos ovos, ele ficou com a posição de Yeda Crusius. Os cálculos que serão examinados pelo Ministro Joaquim Barbosa, são "hecatombícos", como disse Tarso Genro, alarmado, no documento. E são mesmo. Não foi por menos que Yeda Crusius e quase todos os governadores ficaram tão aflitos. Eis os valores adicionais que o Tesouro teria que adicionar aos R$ 3,3 bilhões anuais que já são pagos para os professores estaduais: 2009-2010, retroativos - R$ 2,4 bilhões; 2011, R$ 1,8 bilhão; 2012 em diante, ano a ano, R$ 21,7 bilhões; 2012 em diante, apenas para quem ainda não recebe o piso, R$ 251 milhões.

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