sábado, 22 de outubro de 2011

Comemorações da morte de Gaddafi terminam com 19 mortos na Síria

As forças de segurança sírias mataram na sexta-feira pelo menos 19 civis, onde o movimento que exige a queda do ditador Bashar al Assad ganhou um estímulo com a morte do líder líbio Muammar Gaddafi. Os Comitês Locais de Coordenação, que organizam dentro da Síria o movimento de contestação anti-Assad, comemoraram a morte do líder líbio deposto como uma "grande vitória da terceira revolução árabe, que envia sinais determinantes aos tiranos da região". Este é "um novo sinal do fracasso das iniciativas de segurança e militares frente à vontade dos povos que exigem a liberdade, a justiça e a igualdade", acrescentaram. O movimento geral da revolução síria, que reúne vários grupos sírios de oposição, revelou "similaridades entre as revoluções líbia e síria, que combatem a opressão e os assassinatos, a tirania, corrupção". Como ocorre em todas as sextas-feiras, milhares de sírios se manifestaram em diferentes pontos do país para pedir a queda do governo Assad e foram duramente reprimidos. Quinze civis morreram em Homs, um dos principais focos da revolta, dois deles atingidos por tiros disparados de um posto de controle militar, dois por um franco-atirador e seis durante ações realizadas pelas forças de segurança. Outros dois civis morreram em Hama (centro); um ao ser baleado por um franco-atirador e o segundo durante a dispersão de um protesto, segundo a mesma fonte, que também indicou a morte de um idoso atropelado por um veículo militar. No sul, outro civil morreu na região de Deraa, quando as forças de segurança dispararam contra um cortejo fúnebre que era realizado em Jasem.

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