segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dívida pública cresce em setembro e chega a R$ 1,8 trilhão

A dívida pública federal aumentou 2,28% em setembro, quando alcançou o valor de R$ 1,8 trilhão, de acordo com dados do Tesouro Nacional. Com a alta do dólar, a dívida externa aumentou 12,44% em relação a agosto, ficando em R$ 84,82 bilhões (US$ 45,74 bilhões). Já a dívida interna teve seu estoque aumentado em 1,83%, chegando a R$ 1,72 trilhão. Isso se deveu a uma emissão maior do que os resgates de títulos em R$ 13,3 bilhões, além da incorporação ao estoque da dívida de R$ 17,6 bilhões em juros devidos aos investidores. A participação dos títulos com remuneração prefixada aumentou de 34,82% em agosto para 35,24% em setembro. Já os títulos atrelados à taxa Selic tiveram sua fatia reduzida de 32,49% para 31,71%. A parcela dos títulos remunerados pela inflação também caiu, passando de 28,59% para 28,44%. Quando Fernando Henrique Cardoso tomou posse no seu primeiro mandato, a dívida interna, em janeiro de 1995, era de R$ 108,6 bilhões. Essa dívida representava 20,7% do PIB. Quando Fernando Henrique Cardoso deixou o governo ao final de seu mandato, a dívida interna brasileira não passava de 400 bilhões de reais. Nos dois governos da era Lula, e no primeiro ano do governo petista de Dilma Rousseff, essa dívida, sem qualquer controle, já está em 1,8 trilhão de reais. Ou seja, cresceu centenas de vezes.

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