Jovens são condenados por estuprar aluna da PUC em Campinas

Dois jovens acusados de estuprar uma estudante da PUC-Campinas, em 2005, foram condenados a sete anos e meio de prisão em regime semiaberto. A lei brasileira é assim: o filhinho de papai e mamãe estupra alguém e leva uma pena em liberdade. Não é mesmo uma maravilha? A defesa de um deles irá recorrer da decisão e apresentar um novo laudo para contestar as acusações. Eles já haviam sido condenados em primeira instância, mas para cumprir pena em regime fechado. O recurso foi julgado nesta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que reformulou a sentença. Alan Klaus Meszards Bueno e Luciano Pereira de Oliveira foram denunciados há seis anos por uma estudante de arquitetura da universidade. O advogado José Luis Oliveira Lima (o mesmo do mensaleiro José Dirceu), que acaba de assumir a defesa de Alan Klaus Meszards Bueno, afirmou que seu cliente nega o estupro e disse que irá recorrer. Os acusados e a estudante eram alunos da PUC-Campinas e participavam de uma festa em uma chácara, no distrito de Barão Geraldo. Segundo o relato, ela ingeriu uma bebida oferecida pelos três colegas e se sentiu mal. A aluna aceitou carona dos rapazes para voltar para casa, mas acordou no dia seguinte em uma república, nua e com diversos hematomas e escoriações pelo corpo. Fotos anexadas ao inquérito, que teriam sido feitas pelos acusados, mostram os três estudantes no banheiro com a universitária.