terça-feira, 25 de outubro de 2011

Justiça sugere que Penitenciária Estadual do Jacuí seja desativada

A Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), segunda maior do Estado do Rio Grande do Sul, com 2,1 mil presos, não tem mais condições de funcionar, conforme o juiz da Vara de Execuções Criminais, Sidinei Brzuska. Em documento encaminhado no último dia 14 de outubro ao secretário da Segurança Pública, Airton Michels, o juiz aponta quatro razões para a desativação da Penitenciária Estadual do Jacuí: prisão tem as redes elétrica e hidráulica comprometidas, produz danos ambientais diários ao Rio Jacuí, que recebe todo o esgoto da penitenciária sem tratamento, e os muros da cadeia não estariam impedindo que drogas, armas e celulares sejam arremessados para o interior da prisão. Além disso, conforme o juiz, os presos estariam prostituindo adolescentes moradoras de uma vila próxima em troca de pedras de crack. No documento, o juiz sugere que três penitenciárias, cada uma com capacidade para 700 apenados, sejam construídas em áreas que pertencem ao Estado, em Charqueadas, para abrigar todos os presos da Penitenciária Estadual do Jacuí. Quando era ministro da Justiça no governo Lula, o atual governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro, jactava-se de que não faltava dinheiro para a construção de presídios. Na campanha eleitoral, disse que manteria "relações carnais" com o governo Dilma. Até hoje ele não abriu a boca para dizer o que vai fazer para eliminar os problemas na área dos presídios no Rio Grande do Sul.

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