terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ministros europeus reagem e dizem que Egito tem o dever de proteger as minorias

Ministros da União Européia disseram estar alarmados com a morte de pelo menos 25 pessoas nos confrontos entre a polícia militar e cristãos cooptas no Egito e disseram que autoridades tinham o dever de proteger as minorias religiosas. Inicialmente o Ministério da Saúde informou que haviam morrido 24 pessoas, mas a mídia estatal depois divulgou uma nova cifra, de 25 mortos, na maioria cristãos. O incidente, um dos mais violentos no Egito desde o levante que derrubou Hosni Mubarak, em fevereiro, ocorreu no domingo no Cairo, onde cristãos protestavam contra um ataque realizado contra uma de suas igrejas. O secretário britânico de Relações Exteriores disse estar "muito alarmado" e o ministro alemão do Exterior, Guido Westerwelle, afirmou que a violência contra minorias religiosas é "inaceitável". É bom para eles verem o resultado da "Primavera árabe" que tanto exaltam. "Eu acho que é muito importante que as autoridades egípcias e todos os envolvidos reafirmem a liberdade religiosa no Egito e que todos os lados se afastem da violência", disse Hague. A violência no Cairo lança uma sombra sobre a primeira eleição parlamentar no país desde a derrubada de Mubarak. A votação começa em 28 de novembro e candidatos devem começar as inscrições a partir desta quarta-feira.

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