Paquistão inicia trâmites para repatriar mulheres do terrorista Osama Bin Laden

O governo do Paquistão iniciou contatos com a Arábia Saudita e Iêmen para organizar a repatriação de três mulheres do falecido chefe da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden. Islamabad "tomou a decisão de enviar as mulheres" do líder terrorista "a seus países natais". Não foi divulgado quando começaram os contatos entre Paquistão e os países de origem das mulheres, atualmente submetidas a restrições de viagem. As três viúvas e oito dos filhos de Bin Laden ficaram sob custódia do governo paquistanês após a operação do último dia 2 de maio em Abbottabad, quando as forças americanas mataram o terrorista mais procurado por Washington. Uma das três mulheres, Amal Ahmed Abdulfattah, ficou ferida durante o ataque e é de nacionalidade iemenita. As outras duas foram identificadas por funcionários americanos como Khairiah Sabar e Siham Sabar, embora não tenham revelado suas nacionalidades. Bin Laden casou com pelo menos quatro mulheres, por isso não está claro que as três mulheres sob custódia paquistanesa sejam suas únicas viúvas. Na quinta-feira, uma comissão designada pelo governo paquistanês para investigar o operação de 2 de maio em Abbottabad recomendou que fossem estabelecidas restrições de viagem a toda a família de Bin Laden. Além disso, o grupo solicitou ao governo a imposição de acusações contra o médico Shakeel Afridi, suspeito de ter ajudado a CIA a encontrar Bin Laden, por "conspiração e alta traição" contra o Estado do Paquistão.