sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Prefeito de Macapá é proibido de frequentar bares e boates

O prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), foi proibido pela Justiça do Amapá de frequentar bares e boates pelo prazo de dois anos. A decisão foi tomada após o prefeito fazer um acordo com o Ministério Público do Estado, que movia uma ação penal contra Góes por posse ilegal de arma. Com o acordo, o processo contra Góes ficará suspenso por dois anos. O prefeito da capital macapaense foi preso pela Polícia Federal em setembro de 2010, quando o órgão cumpria um mandado de busca e apreensão em sua casa. No local os agentes encontraram uma espingarda sem registro. O mandado era parte da Operação Mãos Limpas, que investigou um esquema de desvio de verbas federais por políticos e empresários do Estado. Após pagar fiança, Góes foi solto no mesmo dia. Além da proibição, a Justiça também determinou que Góes compareça ao tribunal a cada cinco meses durante a suspensão do processo. O prefeito, no entanto, pode frequentar bares e boates quando em eventos relacionados a sua atividade como prefeito. O acordo também prevê que Góes não poderá se ausentar da cidade por mais de 30 dias consecutivos sem autorização do Tribunal de Justiça do Amapá. À frente da prefeitura de Macapá desde 2008, Góes é primo de Waldez Góes (PDT), ex-governador do Amapá.

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