domingo, 16 de outubro de 2011

Terrorista palestino marido de brasileira vai morar no Brasil após libertação

O terrorista palestino Tawfic Abdallah, marido da brasileira Lamia Maruf, um dos mil prisioneiros palestinos que serão libertados em troca do soldado israelense Gilad Shalit, virá morar no Brasil assim que for autorizado. A informação foi dada pelo advogado da família. O nome de Tawfic Abdallah faz parte da lista oficial, divulgada neste domingo por Israel, dos 477 prisioneiros palestinos que serão os primeiros a serem libertados em troca de Shalit. Segundo o advogado Airton Soares, Lamia Maruf só irá rever o marido, Tawfic Abdallah, quando este receber autorização israelense para deixar a região e vir residir em São Paulo. Embora tenha passaporte palestino, reconhecido no Brasil, a família de Abdallah resolveu esperar a autorização de Israel para sair do país. Lamia, que foi deportada em 1997, também não pode voltar a Israel para rever Abdallah. Abdallah e Lamia haviam sido condenados à prisão perpétua em Israel pela acusação de assassinar o soldado israelense David Manos, em 1984. Ela cumpriu 11 anos de cadeia em Israel. Logo depois da publicação da lista, as autoridades começaram a deslocar as 27 prisioneiras que serão libertadas para a cadeia Hasharon, e os 450 prisioneiros para a cadeia de Ktziot, no sul de Israel. Assim que for liberado, Abdallah deve seguir para a aldeia de Dir Balut, onde vive sua família, na Cisjordânia, a apenas 40 minutos de Tel Aviv. Tawfic Abdallah, foi preso com a mulher, a brasileira Lamia Maruf, em 1986, dois anos depois do assassinato do soldado israelense David Manos. A pista que levou as forças de segurança israelenses a prenderem o casal foi o fato de que o carro utilizado para o sequestro do soldado foi alugado com o passaporte brasileiro de Lamia. Os restos mortais do soldado foram encontrados em 1986, em uma caverna próxima à aldeia de Dir Balut, onde o casal morava, no norte da Cisjordânia. De acordo com a acusação, Lamia estava dirigindo o carro, quando o soldado Manos, que estava pedindo carona, foi sequestrado. Embora tenha afirmado não ter envolvimento no assassinato, Lamia também foi condenada à prisão perpétua, da qual cumpriu 11 anos, até ser libertada em fevereiro de 1997, quando o então premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, assinou o acordo de Hebron com o lider palestino Yasser Arafat. Uma das cláusulas do acordo foi a libertação de todas as prisioneiras palestinas que estavam detidas naquela época em cadeias israelenses. Lamia foi solta, juntamente com outras 25 prisioneiras, porém foi imediatamente deportada para o Brasil, onde se reuniu com sua filha, Patricia. O Brasil, sob o regime petista, está se tornando em uma grande central do terrorismo internacional, com amplas ligações com o terrorismo islâmico.

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