sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bancos Centrais compram volume recorde de ouro

A ameaça de um calote da dívida norte-americana e a piora da crise na Europa, no terceiro trimestre deste ano, intensificaram a corrida de bancos centrais ao ouro. Bancos Centrais de vários países compraram, juntos, 148 toneladas do metal entre julho e setembro, segundo relatório do WGC (Conselho Mundial do Ouro), divulgado na última quinta-feira. É o maior volume registrado desde 1988, quando as instituições compraram 180 toneladas. No segundo trimestre deste ano, as compras foram de 69 toneladas e, há um ano, somaram 21 toneladas. Os maiores compradores foram Rússia, Bolívia e Tailândia. Os dados referem-se a compras líquidas, ou seja, já descontadas eventuais vendas por alguns Bancos Centrais. A escolha dos bancos centrais por aplicar em ouro reflete uma busca pela redução do risco e por alta liquidez, ou seja, facilidade na venda do ativo financeiro. Os títulos de dívida da Europa e dos Estados Unidos eram os prediletos pela maioria dos Bancos Centrais para compor suas reservas. E os países perceberam que existe risco no que era considerado como risco zero, por isso a procura pelo ouro.

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