quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Brasil tem analfabetismo maior do que o de Zimbábue

A taxa de analfabetismo entre a população com 15 anos ou mais diminuiu 4% entre 2000 e 2010, segundo os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgados pelo IBGE. O número caiu de 13,6% para 9,6%. Na área urbana, o indicador passou de 10,2% para 7,3% da população. Já nas áreas rurais, ele teve uma melhora de 29,8% para 23,2%. Nos Estados, a menor taxa de analfabetismo foi encontrada no Distrito Federal (3,5%) e a maior em Alagoas (24,3%). As maiores quedas entre a população com 15 anos ou mais se deram no Norte (de 16,3% em 2000 para 11,2% em 2010) e no Nordeste (de 26,2% para 19,1%), mas também ocorreram reduções nas regiões Sul (de 7,7% para 5,1%), Sudeste (de 8,1% para 5,4%) e Centro-Oeste (de 10,8% para 7,2%). Apesar do avanço, o índice de analfabetismo no Brasil ainda está acima do de muitos países. De acordo com dados de 2009 do Banco Mundial, a taxa de analfabetismo era de 8,14% no Zimbábue, país africano ultra-corrupto e ditatorial com PIB per capita igual a 5% do brasileiro. A média mundial, segundo as estatísticas, foi de 16,32%. Entre as crianças brasileiras de 10 a 14 anos, 3,9% ainda não estavam alfabetizadas em 2010, o que representa cerca de 671 mil crianças. No contingente de pessoas de 65 anos ou mais, este indicador ainda é elevado, alcançando 29,4% da população nesta faixa de idade em 2010.

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