domingo, 27 de novembro de 2011

Chevron diz que suspensão da ANP foi precipitada

A Chevron considerou precipitada a decisão da ANP (Agência Nacional do Petróleo) de suspender as atividades de perfuração da empresa no Brasil. O presidente da Chevron para a África e América Latina, Ali Moshiri, disse estar magoado com a medida imposta pela agência. Ainda assim, a petroleira não pretende contestar, legalmente, a determinação imposta pelo órgão regulador. "Achamos a ANP precipitada. Não penso em contestar a decisão, porque os fatos vão comprovar que a empresa não foi negligente", afirmou o executivo, que ressaltou que ainda aguarda um recuo da ANP. Ele negou, no entanto, que a Chevron possa retaliar a atitude da ANP deixando de investir no País. Desde 1997, a Chevron já aportou US$ 2,1 bilhões, e pretende investir US$ 3 bilhões nos próximos dois a três anos nos campos de Frade e Papa Terra. Moshiri rebateu acusações feitas pela ANP de que a empresa teria demorado a agir contra o vazamento. Segundo ele, a Chevron jamais deixou de agir à espera da chegada de algum equipamento. "Conseguimos interromper em quatro dias o vazamento do poço, enquanto no Golfo do México foram 72 dias", observou. Como ele é bonzinho, não é mesmo?

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