quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Collor foge de oficial de Justiça para não ser intimado

A Justiça de Alagoas tenta há dois anos notificar o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) sobre uma ação de cobrança de Rosane Malta Collor de Mello, sua ex-mulher. O oficial de Justiça fez oito tentativas para encontrá-lo em Maceió. Não conseguiu em nenhuma delas. Rosane cobra do ex-marido, de quem se separou em 2005, após 22 anos de casamento, uma dívida de R$ 280 mil, referente à diferença no valor da pensão paga por Collor durante dois anos. Em 2007, o Tribunal de Justiça fixou em 30 salários mínimos (R$ 16.350,00) o valor da pensão. Como Collor pagava até então um valor inferior, Rosane quer agora receber o total retroativo da diferença. A ex-primeira-dama conseguiu em janeiro que a Justiça bloqueasse um imóvel de Collor como garantia de pagamento, mas a decisão não foi publicada no Diário Oficial nem comunicada ao cartório de registro de imóveis. A defesa de Rosane fez em outubro uma representação na Corregedoria do TJ contra a juíza Nirvana Coêlho, da 27ª Vara Cível, reclamando de demora no andamento da ação. O advogado de Collor, Fábio Ferrário, disse que o senador mora e trabalha em Brasília e que não poderia mesmo ser encontrado em Maceió. Segundo ele, Rosane não tem do que reclamar, pois a pensão é paga em dia e no valor fixado pela Justiça.

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