sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dilma afirma que Brasil não fará contribuições diretas ao fundo europeu

O Brasil não contribuirá para o Feef (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira), afirmou nesta sexta-feira a presidente Dilma Rousseff. Em troca ela manifestou a disposição do governo brasileiro em aumentar a contribuição para o FMI (Fundo Monetário Internacional) para que enfrente a crise financeira. "Não tenho a menor intenção de fazer contribuições diretas", afirmou Dilma à imprensa ao final da cúpula do G20 em Cannes, realizada em Cannes (sul da França). "Por que eu teria que fazer isso se nem eles (os europeus) têm a intenção de fazê-lo?", disse a presidente ao ser perguntada sobre a possibilidade de o Brasil contribuir para o fundo de resgate europeu. Os países da Eurozona decidiram no dia 27 de outubro em Bruxelas aumentar a capacidade de ação do Feef para até 1 trilhão de euros para socorrer países afetados pelo contágio da crise da dívida originada na Grécia e que colocariam em perigo toda a Eurozona. Este é o caso da Itália, terceira maior economia da Eurozona, que está sendo alvo dos mercados e que nesta sexta-feira solicitou ajuda ao FMI e à Comissão Européia para que supervisionem o cumprimento das medidas que foram adotadas para reduzir seus desequilíbrios fiscais e sua colossal dívida de 1,9 trilhão de euros (120% do PIB).

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