quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Empresas do trem-bala pedem seguro cambial

Empresas que querem vender equipamento e operar o trem-bala brasileiro pediram ao governo uma proteção contra o risco de variação cambial no negócio. A garantia serviria para evitar que variações muito fortes no preço do dólar afetassem o custo dos materiais importados que serão encomendados quatro anos antes do início da operação, como trens e sinalização. O diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo, afirmou que o governo estuda se vai ou não bancar essa proteção com mais um subsídio ou se deixará o risco a cargo do vencedor da licitação. Segundo ele, essa decisão será tomada nas próximas semanas. A perspectiva é que o governo não assuma o risco. Isso porque o governo considera que já está assumindo muitos riscos. Já em relação a outras duas demandas das empresas (garantias de ressarcimento em caso de atraso na obra, que será feita por outros grupos empresariais, e de frustração de demanda), o governo parece mais sensível a aceitar.

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