terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira pede saída de promotor de Justiça do seu processo

O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira requereu ao Ministério Público do Estado de São Paulo o afastamento do promotor Eronides Rodrigues dos Santos, que atua no processo de falência do Banco Santos, e a destituição do administrador da massa falida, Vânio Aguiar. Em representação criminal protocolada em setembro, Edemar Cid Ferreira alega que o promotor permaneceu "inerte" diante de ações de Vânio Aguiar, que teria feito "acordos prejudiciais à massa falida". Vânio Aguiar "seria um pródigo ou perdulário se não tivesse invadido a esfera do ilícito criminal", afirma peça do advogado Vicente Cascione. O promotor afirma que o ex-banqueiro tenta obter no Ministério Público o que não conseguiu no processo que tramita na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais. Vânio Aguiar diz que os fatos foram submetidos à Justiça, em 2006, quando Edemar Cid Ferreira desistiu de discutir sobre valores. O promotor Eronides Rodrigues dos Santos já enviou suas justificativas ao subprocurador-geral de Justiça Sérgio Turra Sobrane. A decisão caberá ao procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira. "Tive que esperar sete anos para tomar essa decisão, porque Vânio Aguiar foi leniente, postergando as decisões judiciais", diz Edemar Cid Ferreira. Ele recorre em liberdade de condenação a 21 anos de prisão.

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