segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Filha de Gaddafi estuda pedir asilo à Venezuela

Aisha Gaddafi, filha do ex-líder líbio Muammar Gaddafi, morto em 20 de outubro, avalia pedir asilo político na Venezuela, segundo sua advogada francesa Isabelle Coutant-Peyre. A filha do ex-ditador fugiu da Líbia após os rebeldes tomarem o controle da capital, Trípoli. As autoridades argelinas a acolheram no fim de agosto, junto com seus irmãos Hannibal e Mohammed, e sua mãe Safia, por razões humanitárias. Após a morte de Gaddafi e a captura de seu filho e sucessor político Saif al Islam, Aisha e seus familiares na Argélia podem permanecer do país, serem extraditados para a Líbia ou pedir asilo político a outra nação. Devido ao potencial aumento das tensões entre as autoridades argelinas e o CNT (Conselho Nacional de Transição, governo interino líbio), Aisha não pode permanecer no país vizinho. Ao mesmo tempo, porém, a extradição traz um grande risco para a Argélia, uma vez que precisa ter garantias de que os líbios protegerão a integridade da família de Gaddafi. Com isso, a melhor alternativa, de acordo com a advogada Coutant-Peyre, seria buscar asilo em um país "leal a Líbia e independente das pressões dos Estados Unidos e seus aliados". A Venezuela se encaixa nos requisitos especialmente pelos laços estreitos que o ditador Hugo Chávez mantinha com o ex-ditador e, por isso, é considerada por Aisha uma das melhores opções.

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