quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Líbano confirma que Síria colocou minas ao longo da fronteira

O presidente do Líbano, Michel Suleiman, confirmou nesta quarta-feira que a Síria colocou minas em sua fronteira com o país com o objetivo de evitar o contrabando de armas e a entrada de pessoas de forma ilegal. Até este momento, as autoridades libanesas tinham rejeitado comentar a colocação de minas na fronteira, apesar de a imprensa local ter mostrado imagens dos artefatos. A proliferação de minas nas áreas de fronteira foi muito criticada por ativistas e agricultores libaneses, que não podem colher seus produtos por medo da explosão dos artefatos. Suleiman também afirmou que a Síria e o Líbano estão mantendo conversas, após as forças sírias terem entrado em território libanês em distintas ocasiões para perseguir os opositores do regime de Bashar Assad. De acordo com o presidente do Líbano, a Síria expressou seu "pesar pelas violações não desejadas" da soberania do país. O governo libanês, liderado pelo grupo terrorista islâmico xiita Hezbollah, acusa a oposição e a imprensa de exagerar nas informações sobre estes incidentes, enquanto a oposição considera que o governo é cúmplice das autoridades sírias e tenta ocultar os fatos. Além disso, os dois países reforçaram as medidas de segurança na fronteira comum, o que impediu um maior fluxo de sírios que fogem da repressão em seu país. Desde março, a Síria é palco de revoltas populares contra o regime de Bashar Assad. Mais de 3.500 pessoas já morreram no país, segundo os últimos números da ONU. Tanto o regime de Assad quanto a organização terrorista Hezbollah são financiados e armados pelo regime nazista islâmico do Irã.

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