quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Lupi rebate críticas a Lula e diz adorar o ex-presidente

Bastante exaltado, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, rebateu nesta quinta-feira as críticas da oposição de que o ex-presidente Lula teria doado para os partidos aliados os ministérios do governo durante a sua gestão. "Eu adoro o Lula e o povo brasileiro também. Eu tenho muito orgulho de ter sido ministro de Lula e agora da presidente Dilma", disse Lupi durante participação na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, onde pretendia esclarecer denúncias contra sua pasta. O líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), atribuiu os bons números de crescimento de emprego no País ao Plano Real. Lupi se irritou, elogiou Lula e disse ao tucano que seu discurso foi de "ódio". "Vou relevar isso, porque a situação que se encontra seu ministério é muito delicada", disse Nogueira. Mais cedo, Lupi pediu desculpas públicas por ter declarado que só sairia do ministério "abatido a bala" e disse amar a presidente Dilma Rousseff: "Presidente Dilma, desculpe se fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo". Como ministro, Lupi não deixou de ser o que efetivamente, dono de banca de jornal de Copacabana. O ministro afirmou que desde que assumiu o ministério, em 2007, querem tirá-lo do cargo: "São 200 dando tiros na gente, falei nesse sentido. Posso ser tudo menos uma pessoa deselegante, despreparada. Peço desculpas públicas. Desde que entrei no ministério tem gente querendo me derrubar. Tem até bolsa de aposta". Lupi também aproveitou a presença na comissão para criticar a imprensa: "A bolsa de apostas da mídia é para saber quem é o próximo ministro a cair. Quando começa a atirar no soldado é para atingir o general". Esse cara passou a vida dependendo da venda de jornais e revistas, como dono de banca, e hoje fala mal da imprensa. O ministro comparou a crise que vive a um "tribunal de inquisição": ""Que que é isso, Jesus? Busquem as provas pelo amor de Deus. Eu não compactuo com corrupção. Quero os dois na cadeia: se alguém fez algo no ministério do Trabalho foi individual".

Nenhum comentário: