terça-feira, 8 de novembro de 2011

Maconheiros decidem manter ocupação na USP e agridem jornalistas

Mesmo com o fim do prazo dado pela Justiça, que terminou às 23 horas desta segunda-feira, os maconheiros e traficantes de drogas, travestidos de alunos, que invadiram a reitoria da USP, em São Paulo, decidiram manter o prédio ocupado. A decisão foi tomada no limite do prazo estabelecido, após uma assembléia que reuniu no máximo 300 esquerdopatas. A manutenção da invasão foi aprovada por unanimidade. Após a votação, os maconheiros passaram a agredir os jornalistas. Um cinegrafista caiu após ser empurrado e um fotógrafo teve a câmera arrancada e machucou as mãos. Ele foi levado ao hospital. O clima ficou tenso e os maconheiros arremessaram pedras na direção dos jornalistas. Um cinegrafista foi atingido e ficou levemente ferido. No momento do tumulto, não havia guardas universitários nem policiais militares no local. Na assembléia, vários maconheiros, disfarçados de estudantes, disseram estar dispostos a resistir caso a Polícia Militar obedeça a ordem judicial e promova a reintegração de posse da Reitoria da USP. No dia 27 de outubro, três maconheiros da USP foram detidos por posse de maconha. Houve reação de colegas, que investiram contra a Polícia Militar. Policiais usaram bombas de efeito moral e cassetetes para levar os rapazes à delegacia. Na mesma noite, um grupo de cem estudantes invadiu um prédio administrativo da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas). Na terça passada, mais de mil alunos realizaram uma assembléia que decidiu, por 559 votos a 458, pela desocupação do edifício. A minoria derrotada, porém, decidiu invadir a reitoria, onde hoje há cerca de 50 manifestantes. A USP toda tem cerca de 82 mil alunos (50 mil só na Cidade Universitária). O que essa maconheirada precisa é de uns bons cinco minutos de cassetete democrático.

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