quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ministério da Fazenda reconhece que PAC não acelerou País em 2011

Os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não contribuíram para a aceleração do crescimento econômico neste ano, segundo Nelson Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda. A avaliação foi feita em cerimônia oficial que procurava transmitir justamente a imagem oposta: o segundo balanço oficial do PAC 2, a etapa do programa iniciada no governo Dilma Rousseff. No comando da apresentação, a ministra Miriam Belchior, do Planejamento, exibiu o tradicional rosário de cifras, gráficos e vídeos publicitários destinados a enaltecer os resultados obtidos. O PAC 2 "tem sido determinante para a continuidade do crescimento sustentável da economia brasileira", começava o calhamaço de 180 páginas distribuído aos presentes no Palácio Itamaraty. "Em 2011, o PAC 2 também alcançou volume de pagamento do Orçamento Geral da União 22% superior em comparação com o mesmo período de 2010, ano de melhor desempenho do programa", afirmava o material. Ao lado da ministra, Barbosa, número dois na hierarquia da Fazenda, contou uma história diferente: "Houve vários ajustes e reprogramações nos programas do governo, no PAC, no Minha Casa, Minha Vida, e essas reprogramações proporcionaram investimento relativamente estável em relação a 2010. A manutenção do investimento do PAC no mesmo nível do ano passado significa que o PAC neste ano não contribuiu para acelerar o crescimento".

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