terça-feira, 15 de novembro de 2011

Pequenas instituições desafiam poder de banco grande

O movimento de contestação ao sistema financeiro "Ocupe Wall Street" ganhou uma versão local no Brasil, porém focada contra a atuação das grandes instituições financeiras, que impõem preços e padrões de serviço. Ao contrário dos Estados Unidos, a bandeira aqui é levantada por corretoras independentes, butiques de investimentos, cooperativas de crédito e instituições financeiras de pequeno porte que desafiam a concentração do setor oferecendo taxas competitivas e serviços diferenciados. Se nos Estados Unidos os manifestantes pregam a retirada dos depósitos mantidos nos bancos para levar às cooperativas de crédito, sem fins lucrativos, os contestadores no Brasil tentam romper o preconceito quanto à fragilidade das pequenas instituições. Um dos argumentos é a segurança total para os CDBs e contas até R$ 70 mil. Cooperativas de crédito como a Secres (funcionários da Sabesp) oferecem taxas de 1,49% ao mês para "adiantar" o dinheiro da restituição do Imposto de Renda. No Bradesco e no Santander, a taxa é de 2,45% e 3,29% ao mês.

Nenhum comentário: