sábado, 19 de novembro de 2011

Professores gaúchos aprovam greve nas escolas estaduais a partir desta segunda-feira

Em assembleia geral realizada na tarde de sexta-feira no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, os professores aprovaram greve do magistério do Estado a partir da próxima segunda-feira por tempo indeterminado. A assembléia teve uma participação minúscula de professores, que não passaram de 3.000 nas arquibancadas vazias do ginásio do Internacional. Ao longo da semana, em encontros regionais, a maior parte dos núcleos do sindicato já havia se mostrado a favor da interrupção das atividades. Na assembléia de sexta-feira, algumas vertentes da entidade defenderam paralisação em março, no começo do ano letivo de 2012. Por volta das 16h10min, depois da decisão, os professores seguiam em uma caminhada até o Palácio Piratini, na Praça da Matriz, onde fizeram um ato público. Os professores querem o pagamento imediato do piso nacional, de R$ 1.187,00 para contratos de 40 horas. O sindicato pelêgo Cpers argumenta que, mesmo tendo assinado a lei juntamente com outros ministros à época, como governador Tarso Genro não a colocou em prática. O pelêgo Cpers também não concorda com o sistema destinado a avaliar a eficiência do ensino por meio de uma série de indicadores que incluem condições de trabalho, frequência e abandono dos alunos, por considerar que responsabiliza os professores por dificuldades estruturais. O pelêgo Cpers ainda não concorda com as mudanças destinadas a aproximar o Ensino Médio do mercado de trabalho. Assim que a paralisação dos professores da rede estadual foi definida na tarde desta sexta-feira, a reação do governo do Estado foi de sinalizar com o corte do ponto dos docentes que aderirem à greve. Além disso, o secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo, reforçou que não existem condições financeiras de o Estado pagar o piso nacional em 2011. Segundo o secretário Azevedo, o corte no ponto é o ônus de quem decide pela paralisação das atividades.

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