terça-feira, 6 de dezembro de 2011

América Latina terá fundo contra o crime organizado

A Cúpula do Mecanismo de Diálogo e Entendimento de Tuxtla, da qual participaram representantes de dez países da América Latina para discutir a crescente criminalidade na região, definiu a criação de um Fundo de Infraestrutura para a Mesoamérica, que compreende o México, a Nicarágua, a Costa Rica, a Guatemala, Honduras, El Salvador e Belize. O México, anfitrião da Cúpula, anunciou que investirá inicialmente US$ 160 milhões para este projeto, batizado pelo presidente Felipe Calderón como Acordo de Yucatán, em referência ao estado em que foi criado. Calderón afirmou que o Fundo "servirá para distintos projetos" mediante empréstimos tradicionais e garantias parciais com um terceiro, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ou o Banco Centro-Americano. Este instrumento, que ainda deverá ser ratificado pelo Legislativo dos países envolvidos, permitirá fortalecer as economias da região e estabelecer um mercado potencial de 150 milhões de consumidores. Participaram do encontro, além de Calderón, os mandatários da Guatemala, Álvaro Colom; de Honduras, Porfirio Lobo; da Nicarágua, Daniel Ortega; da República Dominicana, Leonel Fernández; e do Panamá, Ricardo Martinelli. Também estiveram presentes o vice-presidente da Costa Rica, Alfio Piva Mesén, e os chanceleres de Belize, Wilfred Elrington, da Colômbia, María Ángela Holguín, e de El Salvador, Hugo Martínez. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, assistiu aos debates como convidado especial.

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