terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Câmara amplia participação do Brasil no FMI

A Câmara aprovou nesta terça-feira, em votação simbólica, projeto de decreto legislativo que amplia a participação do Brasil no FMI. O texto segue para o Senado. Com a mudança, o Brasil passará a deter 2,316% das quotas totais do fundo, um aumento de 0,533 ponto porcentual, e será elevado da 14ª à 10ª posição no ranking dos quotistas. O projeto também promove mudanças na estrutura da Diretoria Executiva do FMI, determinando que todos os representantes passarão a ser eleitos. Atualmente, os diretores que representam os cinco países com maiores quotas no Fundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e França) são indicados diretamente pelos respectivos governos. Os demais 19 diretores (entre os quais o diretor brasileiro) são eleitos pelos governadores dos demais países membros do FMI. Dessa forma, esta igualdade nos critérios de representação, segundo o governo, possibilitará que os cinco maiores quotistas possam formar cadeiras com outros países, assim como permitirá reduzir o número de cadeiras comandadas por países desenvolvisos que estão sobrerepresentados. Apesar de votarem favoravelmente ao texto, deputados do DEM e do PSDB criticaram o PT por ter defendido o "Fora FMI" no passado, quando fazia oposição ao governo, e agora está patrocinando o aumento de participação brasileira na instituição.

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