quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Embraer leva remotorização de jatos ao conselho no fim de 2012

A Embraer levará o projeto de remotorização de seus jatos regionais para aprovação pelo Conselho de Administração no final de 2012. "Nosso plano de negócios deve ser aprovado no final do ano que vem, ou seja, o 'go ahead' oficial sai somente no final de 2012", afirmou o vice-presidente de Aviação Comercial da fabricante, Paulo Cesar de Souza e Silva, no final da quarta-feira. Assim, possivelmente ficaria para 2013 o início efetivo das vendas da segunda geração de E-Jets, que além de motor devem receber nova asa, mesmo que antes disso a Embraer já negocie encomendas sem que haja um compromisso formal de compra e venda. A Embraer, maior fabricante mundial de jatos regionais, avaliou extensamente qual seria seu próximo passo na aviação comercial. A atual família de E-Jets foi lançada no final de 1999 e teve suas entregas começando em 2004, com mais de mil encomendas firmes até agora. Fora a remotorização, a outra opção que foi abortada pela fabricante brasileira era o desenvolvimento de uma aeronave nova para disputar o mercado de 130 a 160 assentos. Depois que Airbus e Boeing anunciaram que irão equipar com novos motores seus campeões de vendas nessa faixa, o A320 e o 737, respectivamente, a Embraer entendeu que não teria espaço nesse nicho. O vice-presidente da Embraer evitou estimar os investimentos necessários para a remotorização dos E-Jets, afirmando ser cedo para isso. Há algumas semanas, o executivo tinha dito que seriam necessários cerca de US$ 2 bilhões. Os novos E-Jets terão economia de combustível de pelo menos 15% em relação aos atuais e devem incluir uma versão alongada do Embraer 195, ampliando sua capacidade do máximo de 122 para até 132 passageiros. A expectativa é que a segunda geração dos E-Jets tenha suas primeiras entregas a clientes em 2018, conforme informado anteriormente pela Embraer.

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