sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Estados Unidos exigem que Cuba liberte americano Alan Gross

Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira a Cuba que liberte o cidadão americano Alan Gross, de 62 anos, que no sábado completa dois anos de prisão em Cuba por ter distribuído material de comunicação a grupos civis. Cuba deve "ouvir os pedidos da família de Gross e libertá-lo imediatamente", declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carner. "Gross é um marido, pai e profissional comprometido, com um longo histórico de dar assistência e apoio a comunidades em mais de 50 países", explicou Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado. Gross foi detido em 3 de dezembro de 2009 e condenado, em março deste ano, a 15 anos de prisão. A ditadura cubana o acusa de ser um espião e estimular a desestabilização política na ilha, enquanto o Departamento de Estado, que o contratou através de um de seus múltiplos programas de promoção da democracia, assegura que Gross só foi à ilha para distribuir material de comunicação entre a comunidade judaica. A saúde do americano, que sofre de diabetes, é precária, segundo os testemunhos de vários concidadãos que o visitaram na prisão. Personalidades como o ex-presidente Jimmy Carter também pediram sua libertação e, na quinta-feira, um grupo de senadores democratas e republicanos enviou uma incomum carta ao chefe da seção de Interesses Cubanos em Washington, Jorge Bolaños, no mesmo sentido.

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