domingo, 11 de dezembro de 2011

Hillary Clinton pede para países combaterem censura na internet

A secretária de Estado americana Hillary Clinton e outros líderes internacionais instaram países e empresas privadas na quinta-feira a combater os crescentes esforços para restringir o acesso à internet, de parte de governos repressivos e até mesmo de alguns governos democráticos. Ao abrir uma conferência de dois dias sobre a liberdade digital, promovida pelo Google e pelo governo holandês em Haia, Hillary advertiu que restringir a internet ameaçava não só liberdades básicas e direitos humanos, como o comércio internacional e o livre fluxo de informações que o torna cada vez mais possível. "Quando idéias são bloqueadas; informações, excluídas; conversas, sufocadas; e as pessoas, restringidas em suas escolhas, a internet é diminuída para todos nós", disse Hillary, acrescentando que "não existe uma internet econômica, uma internet social e uma internet política. Existe apenas a internet". Hillary e outros mencionaram exemplos de países autocráticos que, muitas vezes com assistência de empresas internacionais de tecnologia, reprimiram o acesso à internet ou o seu uso, entre os quais Síria, Irã, China e Rússia. Mas alguns países democráticos também vêm tentando restringir as informações, um desdobramento que sublinha o quanto é complexo controlar uma parte essencial da vida moderna.

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