segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Israel cumpre acordo e liberta 550 prisioneiros palestinos

Israel soltou neste domingo 550 prisioneiros palestinos, completando a segunda fase do acordo que permitiu a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, mantido refém da organização terrorista Hamas durante cinco anos. O maior contingente de prisioneiros entrou na cidade de Ramallah, na Cisjordânia. Jovens palestinos atiraram pedras nas tropas israelenses durante a libertação. Os soldados se defenderam jogando bombas de efeito moral e disparando balas de borracha. Um grupo de 41 presos chegou à Faixa de Gaza. A Suprema Corte israelense havia levantado o último obstáculo, na sexta-feira, rejeitando os recursos contra essas libertações. Segundo o acordo acertado com os islamitas palestinos da organização terrorista Hamas, com a mediação do Egito, Israel soltou em 18 de outubro um primeiro grupo de 477 presos palestinos no mesmo dia da libertação de Gilad Shalit, sequestrado e mantido refém durante mais de cinco anos pela organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza. O acordo previa a libertação de um segundo grupo de 550 presos palestinos ao longo de dois meses. Entre os presos libertados neste domingo está o franco-palestino Salah Hamouri, de 26 anos. O jovem foi detido em março de 2005 e em 2008, um tribunal militar israelense o condenou a sete anos de prisão por planejar o assassinato do rabino Ovadia Yosef, líder espiritual do partido ultraortodoxo Shass. Cerca de metade dos prisioneiros cumpriam pena de quatro anos ou menos. Um terço deles haviam sido punidos com sentença de menos de dois anos, em geral, por atos como atirar pedras e coquetéis molotov ou por possuir armas. Um grupo de cerca de 10% da segunda leva de prisioneiros cumpria sentenças de mais de dez anos por terem cometido atentados ou tentativa de atentados a bomba.

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