sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Itália e Unesco buscam capital privado internacional para salvar Pompéia

O Ministério de Cultura italiano assinou um acordo com a Unesco para impulsionar o mecenato privado internacional com o objetivo de restaurar e preservar a jazida arqueológica de Pompéia, depois dos danos sofridos por várias construções. A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) se compromete no documento a buscar patrocinadores privados para o Projeto Extraordinário e Urgente de Restauração e Conservação de Pompéia, segundo o embaixador e conselheiro italiano dessa agência da ONU, Francesco Caruso. O acordo também prevê que a Unesco colabore com seus analistas científicos na execução do plano de preservação da Pompéia, e que ajude a traçar um plano que supere os dez anos que contempla o projeto atual. "Há cerca de 150 'domus' (casas) em perigo" em Pompéia", afirmou Caruso. A zona arqueológica em questão já sofreu desmoronamentos e diversos danos nos últimos dois anos. Alguns dos casos mais famosos foram a queda de um dos muros do pátio da Casa do Moralista e o da Casa dos Gladiadores, em 2010, que datava do ano 62 d.C. Para frear a deterioração da cidade romana engolida pela cinza vulcânica depois da erupção do Vesúvio no ano 79 d.C., o novo plano conta com 105 milhões de euros (R$ 256,2 milhões) provenientes de fundos da União Européia, que se somam aos 25 milhões euros (R$ 61 milhões) que o governo italiano destina anualmente à preservação do lugar.

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