segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Para conselheiro do CNJ, decisão do Supremo é "corretíssima"

O juiz federal Fernando Tourinho Neto, membro do Conselho Nacional de Justiça, considera "corretíssima" a decisão provisória do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello. Para ele, o Supremo manterá a liminar, pois "não vai deixar a corregedoria do CNJ ser um poder autoritário, ditatorial, enfim um monstro, porque no final vai ser difícil liquidá-lo". Tourinho Neto disse não ver problemas no fato de a decisão ter sido tomada na véspera do recesso do Judiciário. Ele afirma que Marco Aurélio tentou levar o debate ao plenário da corte, mas os colegas diziam que seria melhor esperar. "Evidentemente, essa questão não deveria ficar para o próximo ano", diz. Tourinho Neto é vice-presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), entidade que tem criticado a conduta de Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça. Naturalmente, a visão dele não poderia ser outra, é obviamente corporativa. Certamente não é a visão dos brasileiros comuns sobre o assunto.

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