sábado, 17 de dezembro de 2011

Pesquisa CNI/Ibope aponta que avaliação positiva do governo Dilma sobe para 56%

A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff voltou a subir entre setembro e dezembro, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada na manhã de sexta-feira. O índice de pessoas que consideram a gestão como ótima/boa passou de 51% para 56%. A aprovação pessoal da presidente ficou praticamente estável, passou de 71% para 72%. Essa é a quarta pesquisa CNI divulgada neste ano. De acordo com a pesquisa, denúncias de corrupção são os assuntos mais lembrados da gestão petista. No total, 28% dos entrevistados citaram alguma notícia ligada a irregularidades. Questionados sobre as notícias do governo, 23% dos entrevistados apontaram o escândalo envolvendo o ex-ministro Carlos Lupi (Trabalho), envolvido em suspeitas de irregularidades nos convênios da pasta e que deixou o governo após a revelação de que ocupou dois cargos públicos irregularmente. Outros 10% também lembraram a saída de ministros, sendo que seis deixaram o governo por denúncias de irregularidades. A política de juros do governo é aprovada por 33% dos entrevistados. O combate à inflação é desaprovado por 52%. Para 57%, o governo Dilma é igual ao governo do ex-presidente Lula, enquanto 12% afirmam que é melhor. Entre os pesquisados, 30% aprovam a política de saúde, 67% desaprovam e 3% não souberam responder. De acordo com a sondagem, a desaprovação do desempenho pessoal de Dilma ficou estável, registrada com 21% dos entrevistados. Outros 7% não souberam responder. A avaliação regular do governo teve uma leve queda, passando de 34% para 32%. O índice dos que consideram a gestão ruim ou péssima passou de 11% para 9%. Na comparação entre os governos Dilma, Lula e Fernando Henrique Cardoso, a avaliação de "ótimo" ou "bom" da presidente é a melhor da série histórica do final do primeiro ano de mandato. Dilma registrou 56% (mesmo índice alcançado em março), enquanto Lula tinha 41% e Fernando Henrique, 43%. Para o gerente executivo da unidade de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, apesar dos escândalos serem os mais lembrados, a presidente conseguiu se distanciar. "Houve um descolamento. As pessoas estão culpando mais os ministros do que a presidente", disse ele.(FSP)

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