quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ronaldo diz que não abrirá mão de agência de marketing e não vê tráfico de influência

Ronaldo afirmou que não vai se licenciar da empresa de marketing 9ine e que não vê tráfico de influência e nem conflito de interesse ao virar membro do Comitê Organizador Local (COL). O ex-jogador e agente disse ainda que abrirá mão do salário que receberia do COL. O presidente da entidade e da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) comunicou nesta quinta-feira que Ronaldo Fenômeno será o mais novo integrantes do comitê. "Não vou me licenciar na 9ine, minha vida vai continuar normal. Não tem nenhum tipo de conflito de interesse, não haverá tráfico de influência", afirmou: "Não sou mais influente no conselho do que eu era ontem. Não houve nenhuma porta que eu bati que não foi aberta". Ronaldo é garoto-propaganda da Claro, empresa concorrente da Oi, que é patrocinadora da Copa do Mundo e que poderá usá-lo em suas ações de marketing. Além do conflito entre as telefônicas, Ronaldo também tem parceria com a Ambev, com quem já renovou o seu contrato até a Copa-2014. Apesar de ser patrocinadora do Mundial, com as marcas Budweiser e Brahma, a empresa pode usá-lo em peças publicitárias do Guaraná. Recentemente, o ex-jogador intermediou a negociação da Procter & Gamble com o Flamengo. A empresa é patrocinadora da CBF e da Fifa. Atualmente, o principal foco da 9ine é o gerenciamento da imagem de atletas, como os jogadores santistas Neymar e Ganso e o lutador de MMA (artes marciais mistas) Anderson Silva. A firma faz captação de patrocínios. Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do COL, fez o anúncio oficial de Ronaldo como novo integrante do comitê nesta quinta-feira, no Rio, e falou em "momento de conciliação". Segundo o agora empresário, a resposta que chegou foi: "Cheguei a conclusão que não tinha nada a ganhar, só tinha a perder. Mas a minha missão de fazer com que as pessoas se aproximem e se sintam orgulhosos. Comecei a pensar no povo, e decidi enfrentar. Sabendo que seria algo de críticas, de desconfianças e sabendo que poderia jogar pela janela toda uma história de sucesso e credibilidade", afirmou. "O COL tem uma organização fantástica e uma auditoria de uma grande multinacional. Empresa privada financiada pela Fifa. Então decidi entrar com tudo. Para chegar depois da Copa e ver que foi um sucesso e a maior Copa de todos os tempos. E eu dizer que participei nessa missão. Mesmo correndo esses riscos todos", completou Ronaldo.

Nenhum comentário: