domingo, 29 de janeiro de 2012

Dilma chama Holocausto de "violência bestial" e critica negação, em crítica indireta ao regime nazista iraniano

A presidente Dilma Rousseff criticou neste domingo os que negam a ocorrência do Holocausto, o massacre de 6 milhões de judeus por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. "A lembrança do Holocausto, que alguns negam, servirá sempre de paradigma contra a intolerância e contra essa violência bestial", discursou a presidente, em Salvador, em cerimônia alusiva ao Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto. "Não podemos apagar da nossa memória atos repulsivos nem podemos achar que eles são privilégio de algum povo. Infelizmente, vemos que há várias manifestações nesse sentido", disse ela. A presidente não foi específica, mas pode ter se referido indiretamente ao presidente do Irã, o nazista islâmico Mahmoud Ahmadinejad, que critica o "mito" em torno do fato. A relação entre Brasil e Irã, próxima durante o governo Lula, foi esfriada no atual mandato. Na semana passada, um porta-voz da república nazista islâmica do Irã culpou a diplomacia de Dilma por "destruir anos de bom relacionamento" entre os dois países. Sob Dilma, o Brasil votou na ONU pela investigação sobre violação dos direitos humanos no Irã em março de 2011.

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