sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Gaddafi tinha armas químicas não declaradas na Líbia

O ex-ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, morto em 20 de outubro, mantinha depósitos de armas químicas não declaradas no país, de acordo com anúncio da Opaq (Organização pela Proibição de Armas Químicas), realizado nesta sexta-feira. O armamento foi encontrado depois de uma vistoria do CNT (Conselho Nacional de Transição), o grupo de oposicionistas a Gaddafi que iniciou o protesto contra o ex-ditador e agora controla o país. O grupo encontrou cerca de 27 toneladas de gás mostarda e 1,5 tonelada de reagente químico usado para fazer os explosivos, além de material de revestimento e máquinas que ajudam na fabricação dos artefatos. A organização disse que as bombas não estavam montadas, diminuindo seu poder de destruição. Em 2004, Gaddafi assinou um convênio com a Opaq, sediada em Haia, na Holanda, que obrigava a eliminação das armas químicas. No acordo, a Líbia teria que destruir 11,5 toneladas de gás mostarda, o que representava 45% das reservas iniciais. A eliminação do material foi interrompida quando começaram os conflitos que pediam a renúncia de Gaddafi, em fevereiro de 2011.

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