terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Governador de Sergipe diz que não vai processar Rita Lee

O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), negou que tenha intenção de processar Rita Lee. Em mensagem postada em seu Twitter e enviada à imprensa pela assessoria do governo nesta terça-feira, ele afirma que o cachê pela apresentação já foi pago. "A hipótese de reaver o cachê foi aventada durante a confusão na madrugada do domingo e logo arquivada", diz o comunicado: "Show feito, cachê pago, caso encerrado". A ameaça de processo foi feita pelo petista Marcelo Déda ainda durante a apresentação de Rita Lee após a cantora provocar a Polícia Militar. Rita Lee estava em Sergipe fazendo a última apresentação de sua carreira. O imbróglio começou no meio do show, quando a cantora afirmou ter visto membros de seu fã clube sendo "agredidos por policiais". Primeiro, declarou que não os queria em sua apresentação. Ainda calma, disse: "Vocês são legais, vão lá fumar um baseadinho". Mas, quando os policiais vieram para a frente do palco, formando uma parede humana de frente para ela, a cantora se alterou. Lembrou já ter vivido o período da ditadura e disse não ter medo deles. Chamou os policiais militares de "cavalo", "cachorro" e "filho da puta". Terminado o show, Rita Lee foi levada pela polícia à delegacia, onde prestou depoimento e assinou um boletim de ocorrência. A ex-senadora e hoje vereadora de Maceió Heloisa Helena (PSOL) estava no show e também assinou o documento como testemunha a favor da cantora. Logo após a apresentação, o petista Marcelo Déda disse ter testemunhado "um espetáculo deprimente" por parte de Rita Lee.

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