quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Servidores do Executivo voltam a ameaçar governo com greves

Representantes de carreiras do topo do funcionalismo público do Executivo se reuniram nesta quinta-feira, em Brasília, para definir o calendário e a pauta de negociações salariais com o governo. A greve está entre os planos das categorias. Estiveram presentes na reunião porta-vozes dos delegados da Polícia Federal, dos auditores fiscais da Receita e do Trabalho e dos funcionários da Controladoria Geral da União e da Advocacia Geral da União. O governo terá até abril para negociar com os trabalhadores, que pretendem intensificar o rigor das fiscalizações e fazer greve, em última instância. "O governo acaba incomodado com a fiscalização, porque a população começa a reclamar de demora nos atendimentos, de aumento no número de empresas auditadas, por exemplo. É uma forma de criar pressão", informou o delegado Marcos Leôncio, diretor da ADPF (Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal). As principais reivindicações dos funcionários são reposição inflacionária dos salários, política salarial fixa e equivalência de tratamento entre o funcionalismo dos três poderes.

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