sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ao menos 23 policiais militares já foram presos por aderir à greve no Rio de Janeiro

A Polícia Militar do Rio de Janeiro já prendeu ao menos 23 policiais nesta sexta-feria depois que uma greve geral de policiais e bombeiros foi deflagrada no Estado. Os motivos das prisões foram a recusa a sair às ruas para trabalhar ou por incitar o movimento, segundo o comando da corporação. Desse total, 14 prisões aconteceram em batalhões localizados na cidade do Rio de Janeiro. Outros nove são de mandados expedidos pela Justiça. O comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro resolveu jogar duro com os policiais que aderiram ao movimento. Um boletim interno da corporação veiculou novas normas para levar o policial grevista de forma mais rápida ao Conselho de Disciplina, e a uma consequente expulsão da Polícia Militar. A Justiça expediu mandado de prisão contra 11 policiais apontados pela corporação como líderes do movimento, 6 deles lotados no batalhão de Volta Redonda. Dois se apresentaram no fim da manhã: o major da reserva Helio Oliveira e o cabo João Carlos Gurgel. Além deles, ainda foi detido o coronel Paulo Ricardo Paul. Desde a noite de quarta-feira, o cabo Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros, está no presídio de segurança máxima de Bangu 1, na zona oeste do Rio e Janeiro. Ele é apontado como responsável por incitar a greve no Rio de Janeiro e em outros Estados.

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