domingo, 5 de fevereiro de 2012

Argentina quer produção de petróleo maior e pressiona Petrobras

A Argentina exigirá que as petroleiras do país operem campos de petróleo e gás a plena capacidade, informou a agência estatal Telam no sábado, um dia após o governo cortar US$ 461 milhões em benefícios fiscais anuais de empresas que atuam no setor de combustíveis. A redução de incentivos fiscais, anunciada na sexta-feira, afeta a Petrobras, além de empresas como Panamerican Energy, YPF, a unidade local da espanhola Repsol, e a Sinopec, da China. O governo da presidente Cristina Fernandez culpa as empresas petrolíferas do setor privado pelo declínio da produção de óleo bruto do país. A terceira maior economia da América Latina é cada vez mais dependente das importações de energia para atender a demanda de gás natural e petróleo, que subiu desde 2003, depois de uma profunda crise econômica. "Eles deveriam chegar a uma capacidade total de gás e petróleo", disse o ministro do Planejamento, Julio De Vido. Para manter a situação financeira, a Argentina tem tomado algumas medidas de austeridade fiscal, como rever subsídios para transporte público e energia.

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