quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Brasil estuda interromper acordo automotivo com o México

O recente crescimento nas importações de automóveis e peças do México, somado à intenção do Brasil de mudar a alterar a forma de cálculo do índice de nacionalização de seus veículos, leva o governo a estudar a revisão do acordo automotivo que possui com o país. Por conta da parceria, os carros mexicanos não são considerados como importados, e não estão sujeitos à elevação do IPI que vigora desde o mês passado para os veículos que não possuam pelo menos 65% de conteúdo nacional. Nesta quarta-feira, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmou que o acordo automotivo está sendo "analisado e estudado". Apenas no ano passado, mesmo antes da entrada em vigor do imposto, o Brasil teve déficit no comércio de produtos automotivos de mais de US$ 1,5 bilhão com o país. Desde dezembro do ano passado, o governo vem negociando com o México, sem sucesso, o endurecimento do cálculo do índice de nacionalização naquele país.

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