quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Governo petista gaúcha segura área e já atrasa obras do Cais Mauá em três meses

O Porto Madero de Porto Alegre, o Cais Mauá, corre risco, porque os grupos Munné e Bertin ameaçam levantar acampamento e ir embora, já que atribuem a demora à má vontade do governo estadual petista. Passados três meses da cerimônia pública que ele mesmo promoveu, o governo petista gaúcho ainda não publicou no Diário Oficial o ato de imissão de posse da área e dos 26 armazéns do porto de Porto Alegre, onde o grupo espanhol de José Munné e o grupo brasileiro Bertin investirão R$ 550 milhões. O governo petista de Tarso Genro não explica o que acontece. Em um trecho de 3,7 quilômetros, que vai da usina do Gasômetro até a Rodoviária, sairão shopping center, hotel 5 estrelas, marinas, casas noturnas, restaurantes, equipamentos culturais e lojas de utilidades. O chamado muro da Mauá, que separa a zona central da cidade do rio Guaíba, permanecerá no local, mas sumirá sob uma perene cachoeira artificial. Há 20 anos, desde o governo Britto, governo estadual e prefeitura tentavam tocar o projeto Cais Mauá, mas manifestações devastadoras protagonizadas pelos esquerdopatas filopetistas impediram o empreendimento. Até o momento, 13 dos 26 armazéns do porto foram totalmente desocupados, mas a Cais Mauá Brasil não consegue sequer instalar seus escritórios, o que esperava ter feito em dezembro. O início imediato das obras renderia um trunfo eleitoral para o prefeito José Fortunatti. Evidentemente, isto não é o interesse eleitoral do PT.

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