quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Mantega encoraja emergentes a disputar presidência do Banco Mundial

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que a decisão de Robert Zoellick de não renovar seu mandato como presidente do Banco Mundial (BM) deve encorajar os países emergentes a apresentar um candidato para disputar esse cargo. É tudo que "elles" querem, uma vez que já dominaram os escalões técnicos da instituição. "Haverá um conflito de interesses, porque no passado os países emergentes tinham muito pouca presença e as nações avançadas dividiam todos os organismos internacionais e reservavam o Banco Mundial para os Estados Unidos", declarou Mantega em entrevista coletiva depois que Zoellick anunciou que no próximo dia 30 de junho abandonará seu cargo. Mantega afirmou que hoje a realidade econômica mundial "é outra" e assegurou que os países emergentes agora "pleiteiam mudar essas regras", pois "não há razão para que o presidente do Banco Mundial tenha uma nacionalidade específica", embora o principal acionista dessa entidade seja os Estados Unidos. "Vamos trabalhar para que isso não ocorra", declarou em alusão à possível eleição de outro americano para o cargo, e apontou que o objetivo do Brasil é que "algum representante dos países emergentes esteja nas mesmas condições de pleitear um cargo nesses organismos". Quem sabe o Palocci? O Lula? Ou o José Dirceu? Quem sabe o José Genoíno? Ou o Delúbio Soares?

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