quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

POR QUE MARIO MONCKS AINDA É DIRETOR-GERAL DO DMLU?

O Diário Oficial de Porto Alegre, no dia 7 de fevereiro, terça-feira, publicou ato com os seguintes termos: "DESIGNA, Carlos Vicente Bernardoni Gonçalves, 829710, Assessor Técnico, para responder pelo cargo de Diretor-Geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), por motivo de afastamento do titular por licença de saúde, de 01/02/2012 a 30/05/2012, através do Ato 014 de 31/01/2012". O que acontece? Ora, em dezembro, o diretor-geral Mario Moncks sentiu-se mal e baixou ao hospital da Santa Casa de Porto Alegre. Terminou sendo submetido a uma cirurgia na válvula cardíaca. Desde lá, não voltou mais ao trabalho, e há uma grande possibilidade de que não retorne em definitivo ao exercício do cargo. Mário Moncks é um coronel reformado da Brigada Militar, tem alto salário (ganha igual a coronel da ativa) e desfruta de tratamento médico garantido (a Brigada Militar tem corpo médico próprio, além de um hospital da corporação). Por que o cidadão de Porto Alegre precisaria sustentar o coronel reformado Mario Moncks em sua licença médica prolongada? Essa interinidade no DMLU é nefasta para o contribuinte da capital gaúcha, especialmente no momento em que a prefeitura de Porto Alegre está sendo cobrada pelo Ministério Público para tornar público o edital da licitação do lixo da cidade. Já se passaram mais de dois meses além do prazo dado pelo Ministério Público e o prefeito José Fortunatti (PDT) não dá sinal de disposição para realizar a licitação. Mas impõe mais um custo ao contribuinte, o de sustentar o coronel reformado Mário Moncks em seu impedimento por motivos médicos.

Nenhum comentário: