quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Procuradoria nega investigação contra corregedora do CNJ

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, arquivou na tarde desta terça-feira o pedido de investigação solicitada pelas três principais associações de juízes do País contra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça. No final do ano passado, a Associação dos Magistrados Brasileiros), a Ajufe (Associação de Juízes Federais) e a Anamatra (Associação dos Magistrados do Trabalho) pediram que a Procuradoria-Geral da República apurasse se Eliana Calmon cometeu crime ao determinar uma varredura na movimentação financeira de juízes e servidores de tribunais de todo o País. As associações ressaltaram ainda que Eliana Calmon violou a Constituição ao pedir uma investigação sem autorização judicial, além de ter vazado os dados para a imprensa. No ofício assinado nesta terça-feira, Roberto Gurgel afirma que não há indícios de crimes cometidos por Eliana Calmon. Segundo ele, os dados divulgados "não contêm a identificação de magistrados e servidores que eventualmente realizaram operações qualificadas de atípicas", como mostrou recentemente relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), ligado ao Ministério da Fazenda.

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