quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Rio Grande do Sul é apenas o quinto Estado que mais contrata no programa “Minha Casa, Minha Vida”

Foi um espanto a constatação revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo de segunda-feira, segundo a qual sete em cada dez contratos na área de habitação popular não saem do papel. São obras paralisadas, atrasadas ou que nem foram iniciadas. O resultado assombroso é oficial, porque partiu da Controladoria Geral da União. A CGU examinou os números de vários anos. Em 2010, último ano do governo Lula, as operações de financiamento executadas pela Caixa superaram as metas previstas. Isto foi usado por Dilma na campanha eleitoral. Não foram divulgados dados do ano passado, mas balanços do próprio governo mostram que o programa travou. Os dados da própria Caixa mostram que, no ano passado, foram contratadas 457.005 casas e apartamentos no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida. No ano anterior foram 661 mil contratos. Este ano, a meta são 600 mil. No ano passado, cinco Estados concentraram 55% das contratações do Minha Casa, Minha Vida: São Paulo, 87,5 mil; Minas Gerais, 49 mil; Paraná, 41 mil; Goiás, 39,5 mil; Rio Grande do Sul, 36 mil. Este ano, a faixa mais baixa de renda (famílias com ganhos de até R$ 1,6 mil) poderá ser contemplada com a metade dos contratos.

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