sábado, 4 de fevereiro de 2012

Rio Grande do Sul pode receber quarto terminal de gás liquefeito da Petrobras

O Rio Grande do Sul poderá ser o quarto Estado a receber uma planta de regaseificação de GNL (gás natural liquefeito) da Petrobras, e ainda levar junto uma fábrica de fertilizantes. Juntos, os empreendimentos podem atingir investimentos de US$ 5 bilhões. Na sexta-feira, a futura presidente da Petrobras e diretora de Gás e Energia, Graça Foster, assinou com o governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro, na sede da empresa, no Rio de Janeiro, protocolo de intenções para iniciar estudos de viabilidade para a construção do terminal e da fábrica. O investimento e o tamanho dos empreendimentos ainda serão avaliados, mas a tendência é de que a planta de regaseificação seja do tamanho da instalada no Ceará, a primeira das três feitas no País, que tem capacidade para 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Inaugurado em 2008, o terminal de regaseificação do Ceará foi construído em oito meses. Em 2009, a empresa inaugurou outro terminal no Rio de Janeiro, na baía da Guanabara, com capacidade para 14 milhões de metros cúbicos diários. No início de 2011 anunciou um terminal na Bahia, que está sendo construído e terá a mesma capacidade que o do Rio de Janeiro. Se confirmados os 7 milhões de metros cúbicos para o Rio Grande do Sul, o Brasil passará a contar com uma capacidade de regaseificação de GNL de 42 milhões de metros cúbicos por dia, superior ao volume comprado diariamente da Bolívia (31 milhões de metros cúbicos). Participaram também da assinatura o vice-presidente da divisão de máquinas e navios da Samsung, Hajoon Shin, e o vice-presidente da unidade de graneleiros da Hyundai, Young Joon Lee. O estudo levará seis meses para ficar pronto e será realizado por uma comissão mista da empresa e do Estado.

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